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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Computação ótica: o computador com a velocidade da luz!

Anunciado o laser de germânio, que pode deixar processadores muito mais rápidos e sem excesso de calor.
Pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) demonstraram o primeiro laser feito a partir de germânio, que pode definir novos rumos para a transmissão de dados através de chips de silício.
Segundo os pesquisadores, a expectativa é que este novo tipo de laser melhore as conexões elétricas convencionais. Neste artigo, você vai saber mais sobre o germânio e como ele poderá ser o grande passo de uma nova era: a computação ótica.

Germânio
O Germânio na tabela periódica.Em 1869, o químico russo Dmitri Mendeleev deduziu a existência deste elemento e suas propriedades, mas foi somente em 1942 que o químico alemão Clemens Alexander Winkler o isolou e batizou de germânio, o elemento de número atômico 32 da tabela periódica.
O germânio é um metaloide (ou seja, tem aspecto de metal, mas não age como um) rígido, lustroso e acinzentado, pertencente ao grupo do carbono e tem propriedades semelhantes aos “vizinhos de tabela periódica” estanho e silício. Trata-se de um importante semicondutor utilizado extensamente em transistores e outros dispositivos eletrônicos, também encontrado em sistemas de fibra ótica e de infravermelho.
No futuro, um computador com a velocidade da luz?
O processador de um computador “pensa” as informações e as transmite através de minúsculos circuitos elétricos. O desenvolvimento de processadores caminha a passos largos, e a tendência é que eles fiquem cada vez mais rápidos. Para acompanhá-los, os circuitos atuais precisarão de mais e mais energia. Logo, pesquisadores focam em maneiras mais práticas para enviar dados rapidamente. Uma alternativa é o uso de sistemas óticos de comunicação, como o laser.
A transmissão de dados com laser pode ser uma alternativa mais barata e eficiente aos circuitos eletrônicos atuais. Esta área é conhecida por computação fotônica e vem chamando a atenção de pesquisadores. Você pode saber mais sobre os princípios da fotônica clicando aqui.
O uso de um feixe concentrado de fóton pode ser usado para representar um bit em um número binário. Os novos materiais condutores que usam luz são menores e muito mais rápidos que transistores de silício — uma corrente elétrica atinge cerca de 10% da velocidade da luz. As pesquisas recentes unem o uso da luz com outras áreas da tecnologia. O LCD, por exemplo, altera a polarização da luz para formar as imagens.
A 
aparência de fibras óticas, o maior avanço da computação fotônica.Para atingir esse objetivo, é necessário que uma fonte envie uma frequência específica de luz para que o processador determine de onde a informação vem. Então essa frequência é dividida em 16 extensões, cada uma representando um dígito hexadecimal. Tem-se então a comunicação direta, sem a necessidade de converter para dígitos binários.
Um dos principais benefícios da computação fotônica é a menor quantidade de calor. A corrente elétrica de um computador gera muito calor, e a tendência é gerar ainda mais para suprir a demanda, uma vez que os componentes estão cada vez mais rápidos. Já a luz, independente da quantidade utilizada, gera quantidades insignificantes de calor.
Outra vantagem é que feixes de luz podem se cruzar, mas um não interfere no outro. Já correntes elétricas não podem se cruzar, exigindo caminhos definidos. Por esta razão, um computador óptico pode ser, além de mais rápido, menor que um computador eletrônico.
Como toda pesquisa científica, há otimismo por parte dos envolvidos, mas a aplicação prática e a disponibilidade no mercado em larga escala dependem de uma série de fatores. Engenheiros creem que essa transição aconteça em áreas especializadas uma a uma. As pesquisas atuais focam em criar componentes atuais por equivalentes ópticos, pois a criação de uma máquina totalmente óptica ainda esbarra em muitos empecilhos.
A 
fibra ótica é a maior conquista da computação fotônica por enquanto.A expectativa é que os computadores executem cálculos com luz e eletricidade, mas não há a ideia de substituir esta última completamente. A princípio, luz e eletricidade trabalharão em conjunto para tornar a comunicação interna de circuitos elétricos mais eficiente. O avanço mais significativo desta área de pesquisa é a fibra ótica. Aparelhos como leitores de CD, impressoras a laser e scanners utilizam tecnologia ótica, porém eles ainda recorrem a circuitos eletrônicos para funcionar.
No momento, o laser de germânio do MIT opera em um ambiente com temperatura controlada e ainda consome uma quantidade alta de energia, que espera-se ser reduzida.
Ainda levará tempo para descobrir como integrar plenamente o laser de germânio ao processo de fabricação de um chip. O computador fotônico também é algo que ainda está no papel. A partir do momento em que processadores tiverem laser interno, então esta realidade estará mais próxima.
Para os mais curiosos
Os semicondutores utilizados atualmente em lasers não se “encaixam” bem com os materiais dos processadores de silício. É necessário construí-los separadamente e então enxertá-los no chip, o que deixa o processo muito caro e demorado, praticamente inviável.
A velocidade dos processadores aumenta, assim como o calor gerado. O
 laser de germânio pode ser rápido sem aquecer.O germânio é um semicondutor que pode ser integrado ao processo de fabricação de chips de silício com menos dificuldades, tanto que fabricantes de semicondutores já são capazes disso. O laser de germânio, portanto, pode ser o passo definitivo para o uso de luz em circuitos de computadores.
As pesquisas com germânio não são de hoje. Em janeiro de 2008, já era apontado como o elemento capaz de integrar a velocidade de conexões ópticas com os circuitos integrados de chips de silício. Naquela época, a National Taiwan University revelou a operação de um laser de germânio em um ambiente condicionado. No entanto, esse laser não estava aplicado ao silício.
O desafio era encontrar o material ideal que pudesse ser integrado ao silício durante a fabricação do processador. De fato, lasers de silício já foram desenvolvidos, porém só podem emitir luz quando “ajudados” por outro laser, o que os tornam inutilizáveis para transferências entre chips de computador.
A Intel — gigante fabricante de processadores — já desenvolveu um laser híbrido, teoricamente mais aplicável que o modelo do MIT. No entanto, os pesquisadores de Massachusetts garantem que já desenvolveram um aparato mais viável e este será divulgado em breve.
Uma guinada nos estudos
Para compreender a importância do germânio, é necessário entender o conceito de banda de Valencia. Em física, o termo define um espaço ocupado por elétrons que se afastam de um núcleo após a aplicação de algum tipo de energia. São lacunas eletrônicas, ou seja, buracos que serão preenchidos com outro material.
Os semicondutores são divididos em dois grupos: os com lacunas diretas na banda de Valencia e os com lacunas indiretas na banda de Valencia, como germânio e silício. Simplificando tudo, lasers feitos de semicondutores funcionam da seguinte maneira: adiciona-se energia a um elétron, que então pode atingir dois estados. No primeiro, ele libera energia como um fóton e gera o laser, enquanto no segundo ele a libera de outras maneiras, como calor.
O laser poderá substituir os processadores atuais? Arte de 
Christine Daniloff.Um elétron energizado ocupa naturalmente o estado de menor energia que ele pode encontrar. Em materiais com lacuna direta, o estado de emissão do fóton tem menos energia que o estado posterior; em materiais com lacuna indireta, acontece exatamente o contrário. Portanto, tais elétrons tendem a não emitir o fóton em materiais de lacuna indireta. Logo, considera-se que semicondutores de lacuna indireta não são capazes de produzir laser.
Em outras palavras: os elétrons estão em um núcleo. Cutucados com energia, eles ficam em posição de repouso. Então dependem do tipo de condutor utilizado para saber o que fazer. Um condutor com lacuna direta chama os elétrons com pouca energia e os transformam em luz, mas um condutor com lacuna indireta já precisa desses elétrons com muita energia.
Por isso, materiais com lacuna indireta, até agora, eram considerados incapazes de produzir laser. Porém, mais do que a demonstração do laser, os pesquisadores acabaram com esse conceito largamente difundido. Eles conseguiram fazer com que o germânio alcance o estágio de emissão de fóton de duas maneiras.
A primeira é conhecida como “doping”, na qual átomos de outro elemento são adicionados ao cristal do semicondutor. Nesse caso, pesquisadores adicionaram fósforo ao germânio, o que permitiu que o germânio atingisse o estágio para emitir o laser.
A segunda maneira foi diminuir a diferença da quantidade de energia entre os dois estágios de energia para aumentar as chances de os elétrons emitirem fóton. Silício e germânio têm propriedades térmicas diferentes, então o aquecimento do processo de fabricação modificou a estrutura da banda de Valencia, diminuindo essa diferença de energia.
Um elétron energizado sai da banda de Valencia (verde) para a banda de condução (laranja). No caminho, ele vai ocupar o estado de menor energia que encontrar. Com um condutor de diferença indireta de lacuna, essa energia não é suficiente para emitir o laser. Os pesquisadores do MIT completaram essa diferença com fósforo adicionado ao germânio.
Quando um elétron chega à banda de condução, ele deixa um buraco na banda de Valencia. Os pesquisadores injetam pares de elétrons e buracos ao germânio. Quando os elétrons injetados encontram o estado de menor energia, eles se espalham, se realinham e emitem a energia de sobra como fóton de laser.

Marvell lança o Armada 618

Processador é baseado na arquitetura ARM v7 e possui frequência de 1GHz


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A Marvell, conhecida fabricante de chips, anunciou o lançamento de um novo processador para aparelhos portáteis posicionado com um rival para o Qualcomm Snapdragon de 1 GHz.

De acordo com a empresa, o novo Marvell Armada 618 é baseado na arquitetura ARM v7, possui frequência de 1 GHz e vídeo integrado com suporte para tecnologias como DirectX, Open GL ES 2.0 e Open VG 1.1. A Marvell informou que o processador pode renderizar até 45 milhões de polígonos por segundo, praticamente o dobro da performance oferecida pelo Snapdragon.
Além da performance 3D, novo chip inclui suporte para reprodução de vídeos em full HD (1080p; 1920 x 1080) através de sua saída HDMI. Um detalhe importante é que o novo chip também possui baixo consumo de energia.

A Marvell informou que o chip já está em produção e que diversos fabricantes já começaram a integrá-lo em seus produtos. Apesar disso nenhuma data específica para a chegada dos produtos baseados no Armada 618 ao mercado foi divulgada.

Mais detalhes devem ser divulgados durante o Mobile World Congress, que será realizado na próxima semana em Barcelona.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Pictionaire: o sucessor do Surface?

Pesquisadores dão uma boa turbinada no Surface


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Primeiro veio o Microsoft "Surface", um computador em forma de mesa com suporte para multitoque. Agora surgiu o "Pictionaire", que foi desenvolvido com a colaboração de pesquisadores da Microsoft e da Universidade da Califórnia.

Apesar do desenvolvimento do Pictionaire, a Microsoft não planeja incorporar sua tecnologia experimental em algum produto. O Pictionaire é o nome de um novo tipo de mesa colaborativa que usa câmeras para digitalizar imagens de itens colocados sobre ela, permitindo que os usuários trabalhem em conjunto usando seus recursos multitoque.

O projeto foi discutido em um artigo publicado recentemente (download do documento em PDF
aqui) e um vídeo está disponível como parte dos procedimentos da ACM  Conference (Association of Computing Machiner) 2010. A conferência será realizada em Savannah, Geórgia, do dia 6 ao dia 10 de fevereiro.

Clique na imagem para ver o vídeo ou faça
o download dele em: WMV | MP4 | MOV

 
O aparelho, que atualmente é baseado em uma versão do Windows Vista, é uma mesa com uma superfície de trabalho de 1,21 m x 1,82 m, de acordo com o vídeo e o documento. Inicialmente o Pictionaire é voltado para designers que trabalham nos mundos físico e digital.

O Microsoft Surface já está sendo implementado em diversas aplicações comerciais e de revenda, incluindo na própria Microsoft Store.

Digitalizando itens físicos e imagens

O Pictionaire usa uma câmera de alta resolução e um projetor localizado acima da mesa para fornecer a captura de imagens e os recursos para sua exibição, enquanto que duas câmeras infravermelhas e iluminação infravermelha montadas na parte de baixo detectam os toques e gestos de uma maneira similar ao sistema empregado no Microsoft Surface.


Os usuários podem colocar itens físicos e imagens na superfície do Pictionaire para que a câmera e os dispositivos eletrônicos associados façam sua digitalização e transfiram as imagens capturadas para o sistema. Múltiplos aparelhos, como mouses e teclados sem fio, podem ser colocados na superfície do Pictionaire para que possam ser usados para controlá-lo ou para entrada de dados em um ambiente multi-usuário.


Usando gestos multitoque como o ato de arrastar e soltar um item digitalizado permite que os usuários organizem materiais, executem tarefas como alinhamento de imagens ou criação de animações. As imagens digitalizadas também podem ser destacadas ou podem receber anotações.


Os cientistas do Microsoft Research e da Universidade da Califórnia testaram o sistema com a ajuda de 16 designers profissionais com resultados positivos. Mesmo assim, não espere ver o Pictionaire em empresas de design tão cedo.


"Não existem planos comerciais para o projeto", disse um porta-voz da Microsoft.

FAA quer que o Boeing 747-8 seja à prova de hackers

Novo modelo deve estar em conformidade com as determinações da agência


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No início de janeiro, a U.S. Federal Aviation Administration (FAA) divulgou suas "condições especiais" para o novo Boeing 747-8 visando se certificar de que a alta tecnologia de rede seja à prova de hackers.

O 747-8 foi criado para ser uma versão mais eficiente e poderosa do que os outros modelos do 747. De acordo com a FAA, ele terá recursos associados com sua arquitetura e conectividade dos sistemas de computação e rede, o que permitirá o acesso a redes e computadores externos.

A agência informou que a arquitetura de sistemas digitais do 747-8 será composta por diversas redes conectadas e poderá fazer interface com controles relacionados à segurança do voo, sistemas de comunicação e navegação, informações dos passageiros e sistemas de entretenimento e mais.

Basicamente a FAA está preocupada com o fato de que o 747-8 esteja vulnerável e que os regulamentos não contenham padrões adequados ou apropriados para a segurança, o que fez com que a agência divulgasse suas condições especiais.

"A arquitetura e configuração da rede pode permitir que terceiros explorem falhas de segurança na rede", informou a FAA. "Isto pode resultar, intencionalmentee ou não, em destruição, interrupção, degradação ou exploração de dados, sistemas e redes críticas para a segurança e manutenção do avião".

Boeing 747-8
Como resultado, as condições especiais da FAA para o 747-8 determinam que a Boeing deve se certificar de que ele tenha proteção para o sistema eletrônico de segurança do controle de domínio do avião e que ele esteja protegido contra acesso não autorizado.

Além disso a Boeing deve se certificar de que as ameaças ao sistema eletrônico de segurança vindas de fontes externas devem ser identificadas, avaliadas e que estratégias para a proteção do sistema eletrônico de segurança sejam implementadas para proteger o avião.
Para a Boeing, esta não deve ser a primeira vez que a FAA se preocupa com s segurança digital de sua nova geração de aviões. O 787 Dreamliner, que teve seu primeiro voo em dezembro e deve entrar em operação comercial até o final de 2010, também foi alvo deste tipo de preocupação.

Windows Small Business Server 'Aurora'

Nova versão apresenta similaridades com o Windows Home Server "Vail"


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Surgiram na web recentemente algumas imagens e informações de uma nova versão do Windows Small Business Server conhecida pelo codinome "Aurora".

Pouco se sabe sobre ele, mas um detalhe é que ele possui alguns dos mesmos componentes do Windows Home Server v2 "Vail".

O console de acesso remoto é praticamente idêntico em ambos e é possível que eles tenham similaridades em seu código, com o Aurora sendo voltado para pequenas empresas e o Vail para usuários domésticos e pequenos escritórios.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Nasa constrói sistema em nuvem para modelagem de clima

Pesquisas de previsão climática terão ajuda de sistema baseado em cloud computing, que utiliza capacidade ociosa de CPU de grade de PCs.

Por Network World/EUA 

A agência espacial americana Nasa quer melhorar sua estrutura dedicada a pesquisas climáticas por meio da criação de uma interface do tipo SaaS (Software-as-a-Service), para que cientistas e estudantes possam elaborar modelos matemáticos complexos para estudo do clima.

"Atualmente os modelos que temos são muito complexos; o software já está num nível alto, de 500 mil a 1 milhão de linhas de código", diz Michael Seablom, chefe do escritório de visualização e integração de software do Centro de Voo Espacial Goddard, em Maryland.

Um modelo climático poderia, por exemplo, prever o que aconteceria às temperaturas globais nos próximos cem anos se a humanidade dobrasse as emissões de dióxido de carbono.

"O trabalho de manter os modelos funcionando é difícil e custa muito dinheiro, pois temos de ajudar os grupos de pesquisa a construir o sistema em suas máquinas locais", diz Seablom. "O problema é que, se você é um estudante de pós-graduação, você poderia gastar meses apenas tentando fazer o modelo funcionar e verificando se está funcionando corretamente."

Portal web
O objetivo da Nasa é construir um portal web para acesso pelos pesquisadores. Isso permitiria a eles rodar os modelos climáticos diretamente nos sistemas remotos ofereciddos pela agência espacial. A empresa de software para grid computing Parabon Computation foi a vencedora de um contrato de dois anos e 600 mil dólares para ajudar a Nasa a construir tal sistema.

A Parabon explicou que essa plataforma web será construida com base no software Frontier Grid. Ele pode aproveitar a capacidade ociosa de muitas máquinas, gerenciando-as como uma grande grade computacional, com aplicações rodando em máquinas virtuais.

Seablom conta que as equipes de modelagem climática da Nasa aproveitarão os processadores da plataforma de cloud computing Nebula, da Nasa, e que algum dia a agência poderia até comprar ciclos de computação de plataformas públicas de nuvem.

O Frontier pode ser usado para aproveitar a poder de CPU não utilizado de desktops e servidores. "Acredito que a Nasa tenha 80 mil desktops. Se todos eles receberem o Frontier, então teremos um dos maiores supercomputadores do mundo", disse o CEO da Parabon, Steven Armentrout.

Microsoft quer reinventar o código de barras

Nova tecnologia da empresa foi inspirada pelo finado CueCat


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Você se lembra do CueCat - um estranho leitor de código de barras que queria conectar os leitores de revistas ao conteúdo digital? Bem, parece que pelo menos a Microsoft não se esqueceu dele.

Embora o CueCat tenha caído na obscuridade, a Microsoft acha que a ideia por trás dele faz sentido - usar um scanner digital para ligar materiais impressos com conteúdo online.

Você pode pensar no Microsoft Tag como um "CueCat 2.0", só que desta vez não é preciso ter nenhum aparelho especial. Ao invés disso, o Microsoft Tag usa a câmera do seu telefone celular para ler o código e o conteúdo digital já aparece imediatamente no aparelho.

Em 2009, as tags baseadas no Microsoft Tag já começaram a aparecer em revistas e jornais. As tags também poderão ser colocadas em cartões de visita, produtos e até mesmo em outdoors.

"É o hiperlink no mundo físico"
, disse Marja Koopmans, da Microsoft. A revista Golf Digest, por exemplo, usa as tages para oferecer links diretos para vídeos no YouTube que podem ser visualizados no iPhone ou em outro smartphone. Isto permite que a revista inclua não apenas artigos mas também vídeos de ajuda em sua publicação.


A leitura das tags requer o download de um pequeno programa que deve ser instalado nos telefones e a Microsoft incluiu o suporte para uma grande variedade de aparelhos, desde os básicos baseados em Java até smartphones com Windows Mobile, BlackBerry e iPhone.